Os JOGOS TEATRAIS não são quaisquer jogos, mas uma preparação e vivência da prática teatral, onde estruturas operacionais (O QUE, O QUEM, O COMO) procuram possibilitar a experiência das convenções da interpretação teatral e de suas técnicas na forma de vivências de jogos de teatro.
Cada jogo é construído a partir de um FOCO específico, desenvolvido a partir de instruções e regras que levam o jogador a desenvolver formas da arte teatral. Sua base é a experiência prática e social do grupo e do ator, onde são fisicalizadas as possíveis experiências, que estão relacionadas em vários de seus livros com as específicas intruções. Procura-se, com os jogos teatrais, desenvolver uma forma de prática teatral que não seja elaborada apenas na mente do ator ou jogador, mas por sua vivência improvisacional;
Seu método propõe que o teatro seja feito por qualquer pessoa que pode aprender a atuar e ter uma experiência criativa pelo teatro, afirmando que teatro não tem nada a ver com talento. Os jogos teatrais são fortemente fundamentados nas técnicas de interpretação de Stanislavski e Brecht.
Maria Lucia Souza Barros Puppo considera o sistema de jogos teatrais "a operacionalização lúdica dos princípios inerentes ao método das ações físicas de Stanislavski (Regras do jogo na escola in Dossiê Jogos Teatrais. Revista Fênix)". Ingrid Koudella aprofundou-se nos preceitos brechtianos presentes na obra de Spolin.
Princípios:
Método:
Aprendemos pela experiência e pela experimentação e, antes de mais nada, ninguém ensina nada para alguém. (cap. Teoria e Fundamentos pg. 3 in Improvisation for Theater, 1999 |
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