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É com grande prazer que venho através deste blog relatar informações sobre o Lazer e a Recreação;




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quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Quais são as vantagens de trabalhar em um navio de cruzeiro?

O trabalho a bordo do navio é uma recompensa por si só. O fato de que você pode viajar o mundo inteiro, conhecer pessoas e culturas diferentes, conhecer novos lugares, cozinha nova experiência e ainda por cima ser pago por isso pode ser para muitos, um sonho tornado realidade. Isto é o que um trabalho no navio irá oferecer-lhe; uma experiência de sonho se tornasse verdade. Para aqueles com estrelas em seus olhos e uma sede ávida para viajar nada pode ser melhor do que este trabalho.

A maior coisa sobre o trabalho do navio é que você começa a ver o mundo no seu melhor. Os forros de luxo terá seu itinerário fixo para cobrir os melhores localizações possíveis ao redor do globo.  

Como parte da tripulação do navio você vai ter conhecimento de primeira mão das melhores coisas que cada um desses locais exóticos oferecer e você será capaz de desfrutar esses lugares tanto quanto os passageiros que estão catering para.
 
Alguns dos cruzeiros mais populares cobrem uma infinidade de destinos da Europa para a América para a África em uma viagem deixando-o totalmente período limitado com a variedade e beleza do mundo. Você vai aprender a se sentir em casa praticamente ombro a ombro com o Alasca gelo icebergs, absorvendo sol em praias de Acapulco, no México, comer bife de python na África do Sul e perder-se no paraíso do Havaí.
 
A experiência que o navio dá-lhe, por si só ser suficiente para o seu pagamento. No entanto, chegou a pensar nisso, a remuneração em termos de dinheiro geralmente excede suas melhores expectativas. Amizades ao longo da vida.

A tripulação do navio é constituído de pessoas de muitos países, às vezes até 80.
Você pode apenas imaginar a diversidade de culturas e línguas que você é provável encontrar durante a sua carreira no navio. Uma coisa grande aqui é que a grande maioria dos empregados são pessoas pessoas, que amam empresa e adoro fazer amigos. Muitos dos tripulantes construir algumas relações ao longo da vida do navio, incluindo casamentos, apesar da diversidade e da diferença de culturas e tradições.
 
Para muitos este aspecto é uma das maiores vantagens do trabalho, muito melhor do que a pagar, ou a exposição aos locais famosos mundo diferente, ou o ambiente luxuoso dos cruzadores. Há pessoas da Roménia, da Itália, dos EUA, do Reino Unido, da Alemanha, da Espanha e tantos outros lugares.
 
Este é um ótimo lugar para aprender novas línguas, novas culturas, novas religiões e, em geral, para aprender que o ser humano são realmente os mesmos em todo o mundo, apesar da grande diversidade da sua origem. A exposição pode lhe ensinar muito sobre a vida em geral e três e quatro anos em um navio pode torná-lo um ser humano muito mais sábio e tolerante sendo que nunca.

Como Trabalhar em Cruzeiros Maritimos

Antes de fazer a sua inscrição ou procurar a agência de recrutamento em cruzeiros marítimos, você deve pensar em que tipo de função você gostaria de exercer dentro do navio e quais as suas chances de consegui-la. As chances de ser contratado dependem muito de quando você se inscreve, de suas qualificações e das vagas em aberto. 



Portanto, aplique para funções específicas e evite enviar inscrições para “qualquer função disponível”.


Pesquise bastante e tente descobrir o máximo de informações que conseguir sobre a companhia de cruzeiros.
Monte seu currículo e carta de apresentação para uma agência de recrutamentos para cruzeiros ou para a própria companhia.
 
Se a agência ou o departamento de RH da companhia aprovar o seu currículo, uma ficha de inscrição será enviada para você. Leia essa ficha atentamente, preencha-a, anexe uma nova cópia do seu currículo (mesmo que você já tenha enviado) e envie o formulário.

Se a companhia de cruzeiros estiver procurando por um funcionário com o seu perfil, você será convidado para fazer uma entrevista. O entrevistador irá perguntar sobre sua experiência anterior, habilidades, educação formal e motivação para o trabalho.


Ao ser aprovado na entrevista, você irá receber uma carta, chamada “Letter of Employment”, algumas semanas após a entrevista. Esta carta contém informações sobre o navio, a data e local de embarque, sua função e outras instruções.


Você vai precisar de um atestado de saúde reconhecido internacionalmente.

Se o seu navio estiver saindo de um porto norte americano e você é estrangeiro, irá precisar de um visto tipo C1 (visto de trânsito) e D(marinheiros), já que a maioria dos navios saem dos EUA. Se você foi empregado através de uma agência de recrutamento, eles serão responsáveis por conseguir esses vistos para você (você só será responsável por entregas os documentos necessários).

O contrato é normalmente de 6 meses, podendo ser prolongado para até 10 meses pela companhia. Férias compulsórias (de 6 a 8 semanas) seguem após este período. Se o seu trabalho foi satisfatório, um novo contrato será oferecido a você.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

História dos Chiquitanos

O povo Chiquitano resulta de um conjunto de povos - Samucos, Paikoneka, Saraveka, Otuke, Kuruminaka, Kuravé, Koraveka, Tapiis, Korokaneka, Manacica e Paunaka, entre outros - que foi aldeado na Bolívia, em missões jesuítas nos séculos XVII e XVIII. Vários foram os aldeamentos que compuseram as Missões de Chiquitano: de San Xavier, de San Rafael, de San Joseé, de Miguel, de San Inácio de Zamucos, de Santa Ana, de Santo Coración de Jesús e de Santiago de Chiquitos, de San Juán Bautista e Concepción de Chiquitos (Créqui-Monfort e Paul Rivet, 1913; Meireles, 1989).

No Brasil, parte da área onde vivem os Chiquitano foi inicialmente posse da Coroa Espanhola. Conseqüentemente, esse povo muitas vezes era, e ainda é, considerado boliviano (ou castelhano). Durante muito tempo, a região foi motivo de conflitos de fronteira e a documentação existente no arquivo público de Mato Grosso é farta em notícias sobre os freqüentes deslocamentos desse povo e a pobreza de sua condição. Por exemplo, há o registro de um grupo de cerca de 200 famílias Chiquitano da Bolívia que migrou para a região de Vila Bela, no estado matogrossense, para refugiar-se da guerra do Chaco, entre a Bolívia e o Paraguai, na segunda década do século XX.

Os Chiquitano já viviam na região de Cáceres, quando Vila Maria do Paraguai foi fundada, no século XVIII. Essa vila abrigava um forte militar que servia de anteparo aos ataques dos espanhóis. Luiz de Albuquerque, na ata de sua fundação, refere-se a "cerca de sessenta índios castelhanos de ambos os sexos que havera três meses desertaram da missão de São João de Chiquitos" (NDHIR, microficha 273 - AHU).

Os Chiquitano eram muito procurados por fazendeiros brasileiros, uma vez que, em virtude da experiência que tiveram nas missões jesuíticas, eram considerados excelentes trabalhadores e vaqueiros. O fazendeiro Marcelino Prado, por exemplo, empregava muitos Chiquitano. Ele tinha uma chalana que transportava seus produtos do Rio Paraguai até Corumbá e foi nomeado Capitão dos Índios pelo governo Marcumtinho (sic), que lhe concedeu quatro sesmarias "da matta rica e de borracha" (Badarioti, 1898:60). No relato do cronista Badarioti:

Ao penetrarmos no vasto terreiro, a nossa primeira occupação consistio, a nosso pezar na pacificação da cachorrada que travara luta desesperada. A algazarra infernal atrahiu das choupanas muitas pessoas, velhos, mulheres e crianças de physionomia um tanto estranha para mim: eram índios Chiquitanos mansos provenientes da Bolívia e empregados como colonos pelo Dr. Marcellino Prado, um dos homens mais beneméritos do Estado. (O dr Marcelino Prado) ... entreteve amistosas relações com os mais visinhos dos índios Parecis que ainda hoje votam-lhe respeito e amizade. Foi para a Bolívia e lá contratou colonos entre a tribo mansa e cristã dos Chiquitos. D'esta mesma raça são quasi todos os camaradas do Sr. Marcellino empregados na extração da borracha e da poaya assim como da cultura da canna que moida por pujante engenho produz alli assucar e aguardente (1898: 59-60).  

Esta raça (os chiquitos) é oriunda da Bolívia onde constituiu um elemento respeitável gozando já de foros de civilizada. São os Chiquitos relativamente catechisados, embora misturem ainda ao Christianismo algumas práticas supersticiosas o que não é para admirar. São bons agricultores, sóbrios, laboriosos e intelligentes... Fallam uma lingua propria e entendem o Guarany. Os mais próximos aos civilizados, os chefes especialmente, fallam regularmente a lingua castelhana, idioma oficial da Bolivia, e foi por meio desta lingua que eu tratei com os Chiquitos do Affonso (idem, 62).

No início do século XX há referências precisas e seguras sobre os Chiquitano no Brasil (Album Graphico, 1914; Rondon, 1936; Rondon, 1949; D'Alincourt, 1975 etc.). Dom Galibert, bispo franciscano que percorria a fronteira entre o Brasil e Bolívia no início do século XX, deixou registros sobre os Chiquitano, tais como:

A população fronteiriça, de Cáceres à Vila Bela, é composta em geral de Chiquitos, habitualmente muito ignorantes, porém prontos para receberem os sacramentos (apud Biennes 1987:109). Em toda a fronteira, há uma imigração de índios Chiquitos (Chiquitos, Moxos) vindos da Bolívia. São batizados e animados de um espírito religioso excelente: simples e obedientes como crianças, constituem eles um elemento muito aproveitável, não fosse o obstáculo da língua, que não permite por enquanto, intruí-los. Procuravam no Brasil possibilidades de trabalho e uma vida menos explorada do que na Bolívia (idem,108-109).
A extração da borracha nas duas primeiras décadas do século XX na Bolívia (e provavelmente no Brasil) foi um fator de depopulação dos Chiquitano, pois, além dos maus tratos, eles morriam de impaludismo ou de fome. Afirma Dom Galibert:

Quando os homens não bastaram mais, levaram mulheres e crianças. Em 1913, achando-se na na cidade de Mato Grosso, um de nossos padres viu descer Guaporé abaixo uma caravana de 60 pessoas, poucos homens, muitas mulheres, algumas de idade bem avançada, alguns meninos de 12 para 14 anos. (...). Tais contratações e deportações recomeçavam em todos os lugares, até várias vezes no mesmo ano. As aldeias se despovoaram. Malgrado sua simplicidade, os Chiquitos acabaram constatando que aqueles que partiam nunca mais voltavam.

Compreenderam a tremenda realidade. Começaram então a fugir para o Brasil, na fronteira mato-grossense, onde habitualmente eram mais bem tratados. E mesmo se hoje não acontece mais as cenas degradantes de deportações, os Chiquitos continuam afluindo para terras brasileiras: há milhares deles na diocese de São Luiz de Cáceres (apud Biennes,1987:116-7, grifos do autor) Mais recentemente, Maldi (1995), na Vistoria na Fazenda Nacional de Casalvasco, refere-se aos Chiquitano por meio da identificação feita pelos moradores na região visitada. A autora deixou importantes pistas para que fossem encontradas 11 comunidades com população principalmente de Chiquitano e para que se obtivesse a indicação da possível existência de mais 14 comunidades, todas nos municípios de Cáceres, Porto Esperidião e Vila Bela.

Em síntese, esse povo foi amalgamado a partir das reduções jesuíticas, posteriormente muitos Chiquitano foram escravizados por grandes proprietários de terra, participaram compulsoriamente de guerras, questões fronteiriças e até hoje tem sido incorporados como mão-de-obra em fazendas, seringais e matas de poaia.

Fontes de informação

  • ALBÓ, Xavier. Los pueblos indígenas del Oriente. In: CONTRERAS BASPINEIRO, Alex. Etapa de una larga marcha. La Paz : s.ed., 1991.
* Referência Geral citada pelo autor no verbete
  • ALBUM graphico do estado do Matto Grosso. Corumbá : S. Cardoso Ayala, s.d.
* Referência Geral citada pelo autor no verbete
  • ALMEIDA, Soraya C. Relatório de viagem de campo à comunidades indígenas Chiquitano - região de fronteira entre o Brasil (Estado de Mato Grosso) e a Bolívia : 19 a 30/04 de 2000. Brasília : Funai, jun. de 2000. (paper).
  • BASTOS, Uacury Corrêa de. Os jesuítas e seus sucessores (I). (Moxos e Chiquitos - 1767 - 1830)". Rev. de História, São Paulo : USP, v. 22, n. 43, p. 151-67, 1971.

--------. Os jesuítas e seus sucessores (II). (Moxos e Chiquitos - 1767-1830). Rev. de História, São Paulo : USP, v. 23, n. 44, p. 111-23, 1972.

--------. Os jesuítas e seus sucessores (III). (Moxos e Chiquitos - 1767-1830). Rev. de História, São Paulo : USP, v. 24, n. 47, p. 121-50, 1973.
  • BIENNÈS, D. Máximo. Uma igreja na fronteira : Diocese de São Luiz de Cáceres, MT. São Paulo : s.ed., 1987.
* Referência Geral citada pelo autor no verbete
  • CORRÊA FILHO, Virgílio. História de Mato Grosso. Várzea Grande : Fundação Júlio Campos, 1994.
* Referência Geral citada pelo autor no verbete
  • COSTA, José Eduardo Moreira. O Manto do encoberto : identidade e território entre os Chiquitanos (MT). Cuiabá : UFMT/Departamento de Antropologia, 2000. (Monografia apresentada para o curso de Especialização em Antropologia: Teoria e Métodos)
  • CRÉQUI-MONFORT, G; RIVET, Paul. Linguistique Bolivienne : La langue Saraveka. s.l. : s.ed., 1913
* Referência Geral citada pelo autor no verbete
  • D'ALINCOURT, Luiz. Memória sobre a viagem do Porto de Santos à cidade de Cuiabá. Belo Horizonte : Itatiaia, 1975.
* Referência Geral citada pelo autor no verbete
  • D'ORBIGNY, Alcides. Viaje a la America Meridional :Brasil - República del Uruguai - República Argentina - La Patagonia - República de Chile - República de Bolivia - República del Perú realizado de 1826 a 1833. Tomo III. Buenos Aires : Editorial Futuro, s.d.
* Referência Geral citada pelo autor no verbete
  • KEY, Mary Ritchie. Lenguas de las tierras bajas de Bolivia. America Indigena, Mexico : Instituto Indigenista Interamericano, v. 43, n. 4, p. 877-92, out./dez. 1983.
  • LOBO, Eulália. Caminho de Chiquitos às missões Guaranis de 1690 a 1718". Rev. de História, São Paulo : USP, n.40, p. 411, 1959-1960.
  • MALDI MEIRELES, Denise. Guardiães da fronteira : Rio Guaporé, século XVIII. Petrópolis : Vozes, 1989.
* Referência Geral citada pelo autor no verbete

--------; MELO, Juscelino; SOEIRO, Gilmar Campos. Vistoria na Fazenda Nacional de Casalvasco (Ordem de serviço n. 134/95, Administração Regional de Cuiabá). Brasília : Funai, 1995. 19 p. (paper)
  • METRAUX, Alfred. The Chiquitoans and other tribes of the Province of Chiquitos - tribes of Eastern Bolivia and the Madeira Headwaters. In: STEWARD, Julian H. (Ed.). Handbook of South American Indians. v. 3. New York : Cooper Square Publishers, 1963.
  • OLIVEIRA FILHO, João Pacheco de. Uma etnologia dos "Índios Misturados"? Situação colonial, territorialização e fluxos culturais. Mana, Rio de Janeiro : Museu Nacional, v.4, n.1, p. 47-77, 1998.
* Referência Geral citada pelo autor no verbete
  • RIESTER, Jürgen . La Chiquitania : Visión Antropológica de uma región em desarrollo. v. 1, Vocabulario Español-Chiquito y Chiquito-Español. La Paz : Editorial Los Amigos del Libro, 1986

--------. Los Chiquitanos. In: -------- (Ed.). Em busca de la Loma Santa. La Paz : Editorial Los Amigos del Libro, 1976. p. 119-84.
  • RONDON, Cândido Mariano da Silva. Relatório dos Trabalhos de 1900-1906. Rio de Janeiro : Departamento de Imprensa Nacional, 1949. (Publicação nº 69-70)
* Referência Geral citada pelo autor no verbete
  • RONDON, Frederico Augusto. Na Rondônia Ocidental. São Paulo : Cia. Ed. Nacional, 1936. 280 p.
* Referência Geral citada pelo autor no verbete
  • ROQUETTE-PINTO, E. Rondônia. São Paulo : Cia. Ed. Nacional ; Brasília : INL, 1975. 285 p. (Brasiliana, 39)
* Referência Geral citada pelo autor no verbete
  • SILVA, Joana Aparecida Fernandes. Breve notícia sobre os Chiquitanos no Brasil. Cuiabá : s.ed., ago. 1999. (paper)

--------. Os Chiquitano na rota do gasoduto Bolívia-Brasil. In: RICARDO, Carlos Alberto (Ed.). Povos Indígenas no Brasil 1996/2000. São Paulo : ISA, 2001. p.611-3.

--------; Anzai, Leny C.; et al. Estudo das Comunidades Indígenas na Área de Influência do Gasoduto Bolívia-Mato Grosso. Cuiabá : s.ed., 03/12/1998.
  • SILVA, Joana Aparecida Fernandes; Costa, José Eduardo Moreira da; Almeida, Soraya. Plano de Desenvolvimento para Povos Indígenas - Chiquitanos (contrato de trabalho 008/2000). Brasília : Funai, 2000. (paper)

Projeto Rondon Julho de 2011 - Operação Tuiuiú (Porto Esperidião)

Realizada na cidade de Porto Esperidião, no Mato Grosso, na segunda quinzena de julho, a Operação Tuiuiú integrou o Projeto Rondon Nacional, que é promovido pelo Governo Federal em parceria com o Ministério da Defesa e Instituições de Ensino.
Um grupo formado por oito alunos e dois professores participou da ação que, entre outros resultados, conseguiu arrecadar cerca de 3.000 livros, 2.000 kits odontológicos, materiais esportivos e de papelaria para a população do município e para a comunidade indígena da região.
O professor Victor Hugo Bigoli conta que “uma das ações mais audaciosas foi a construção de ‘escovódromos’ nas escolas das zonas urbana e rural com recursos da Universidade. Outra atividade de grande impacto foi a reinauguração da biblioteca municipal e a entrega de kits de livros para as comunidades indígenas.”

De acordo com ele, também foram feitas atividades recreativas, palestras sobre nutrição, doenças endêmicas, doenças sexualmente transmissíveis e direitos humanos.

No último dia, a Metodista e a Universidade Católica de Brasilia a UCB promoveram uma Feira Mix, na qual o cidadão de Porto Esperidião pôde reconhecer seus valores, por meio de trabalhos de artesãos. 

Além da exposição dos produtos confeccionados pela comunidade, foram realizadas oficinas de leitura, recreação e atividades musicais.

domingo, 10 de julho de 2011

Animador Socio Cultural

A Animação Sociocultural é um conjunto de práticas sociais que têm como finalidade estimular a iniciativa, bem como a participação das comunidades no processo do seu próprio desenvolvimento e na dinâmica global da vida sócio-política em que estão integrados.
  
Desenvolvimentos

A Animação Sociocultural (ASC) é um processo que visa a consciencialização participante e criadora das populações. Tem uma metodologia própria que, em termos gerais, tem as seguintes linhas mestras:
  • É um processo deliberado e constante destinado a estimular as pessoas e os grupos para que se auto-desenvolvam, mobilizando todas as suas faculdades, no sentido da resolução dos seus problemas reais e colectivos;
  • É um despertar para a descoberta e desenvolvimento das potencialidades e capacidades de cada comunidade;
  • É a aquisição da competência necessária para que os grupos (as comunidades) sejam agentes e não meros espectadores passivos

O papel do recreador

PROFISSIONAL DE RECREAÇÃO: RECREADOR, BRINQUEDISTA, PEDAGOGO LÚDICO OU LUDOTECÁRIO?

DENOMINAÇÃO USA PARA  PROFISSIONAL DE RECREAÇÃO

São varias as denominações utilizadas para designar o profissional desta área, Negrine, A., (2001, p.49), utiliza a palavra recreador para a pessoa que tem a função de desenvolver programas lúdicos, mas também fala que outras denominações podem ser utilizadas , como recreacionista, pedagogo lúdico ou brinquedista. Está ultima vem tomando corpo nos últimos anos, já que a Associação Gaúcha de Brinquedotecas – AGAB – vem se esforçando para criar no estado, curso de especialização para a formação de brinquedistas. Esse termo é equivalente a “ludotecários” utilizado na Espanha e em Portugual.Já os autores Cavallari, A. R.; Zacharias, V. (2000, p.1 comenta que todo o profissional envolvido com recreação é chamado de recreacionista. Porém, em situações diferentes, os recreacionistas assumem papéis diferentes, de acordo com as necessidades do momento: Animadores, Supervisores ou Técnicos em Recreação. O Animador é aquele que tem  o contato direto com o publico participante e com as atividades lúdicas desenvolvidas. O Supervisor é aquele que tem uma equipe de animadores sob seu controle e se torna elo de ligação entre os componentes da equipe e desta com o empreendedor.O Técnico em Recreação deve entender em pouco sobre comportamento humano, saber o que as pessoas esperam para a sua recreação, tendo visão organizacional e de planejamento e projetos, na intenção de ter uma visão de futuro a médio e longo prazo.
Marcellino, N. C. (1995, p.24) denomina o profissional de recreação como militante cultural, foi escolhida por ele por algumas razões. Uma delas, de ordem estritamente metodológica, diz a respeito ao fato de julgarmos necessária uma designação abrangente, ainda que excessivamente genérica, capaz de acolher ao mesmo tempo não apenas os diferentes profissionais do tempo livre, como também aqueles que se dedicam informal o voluntariamente à ação cultural, sem fazer disso um emprego ou uma profissão. Nesse sentido, militante pareceu para o autor o mais apropriado que animador, monitor, ou intrutor, que são categorias mais imediatas de uma ação específica e localizada, aparecendo frequentemente associadas a algum tipo de organização. Ainda que animador ou agente cultural tenham relativa abrangência, ele afirma que é mais fácil subordiná-los a uma designação ampla como militante que o inverso. O autor define militante cultural, como sendo todo aquele que realiza ações no plano da cultura, no tempo livre dos indivíduos, seja para estimulá-los à produção de bens culturais, seja para ampliar a sua participação na apropriação desses bens, tendo como motivação básica tanto o prazer de dedicar-se a algo com que se indentifica fortemente, quanto a valores pessoais que conferem à cultura papel importante para o desenvolvimento das pessoas, dos grupos, das comunidades e da sociedade em geral.

AS OPÇÕES DE FORMAÇÃO
  
Atualmente na recreação existem profissionais de diversas áreas atuando como recreador.  Como até hoje não existe uma formação específica para esta profissão, profissionais de Educação Física, Turismo, Pedagogia, Psicologia, Hotelaria, atuam nesta área, sem contar aqueles que nem formação possuem.

Considerando os cursos de formação existentes no momento, no Brasil, tudo indica que os profissionais de Educação Física, principalmente aqueles oriundos cursos de licenciatura, apresentam perfil compatível para realizarem esse tipo de serviço. Geralmente, o curso de Educação Física além de se preocupar com a formação pedagógica do egressos, tem currículos fartos em termos de atividades práticas, como desporto, danças, ginástica e atividades recreativas de forma geral. (NEGRINE, A. , 2001,p.52)

Camargo, L. O. de L., (1998, p.140) comenta que embora, as faculdades de Educação Física, Turismo, de Pedagogia, de serviço social vêm fornecendo estagiários e profissionais para a área, os currículos dessas escolas ainda é pequeno mas que aos poucos estão sendo incrementados. O esforço por uma formação específica para esta área teve início somente no últimos anos. Graças ao esforço do Senac, a profissão de animador cultural e recreativo já foi chancelada pelo Conselho Estadual de Educação de São Paulo, e suas unidades já começaram a promover cursos técnicos na área.              
               
ÁREAS DE ATUAÇÃO DESTE PROFISSIONAL
                           
As áreas de atuação  é muito diversificada, podendo atuar nas Escolas, Hotéis, Acampamentos, Acantonamento, DayCamp, Festas, Clubes, Empresas, Academias Desportivas, Navios, Onibus, Natureza.          
   
O PERFIL DO PROFISSIONAL DE RECREAÇÃO
            
 Negrine, A., (2001, p.53),  acredita que para exercer a função de recreador, a pessoa necessita ter desenvolvido algumas habilidades que traduzem o perfil do profissional, como: facilidade de estabelecer relações interpessoais; respeito à opinião dos outros; capacidade de tomar iniciativa; capacidade de ser mediador e ter espírito criativo.Já Camargo, L. O. de L. (1998, p.141) cita algumas outras características entre elas estão: a polivalência cultural, com conhecimentos em diferentes campos de atuação e técnicas de trabalho, a capacidade de montar e coordenar equipes com profissionais de variada formação e origem. 

O DESENVOLVIMENTO DE ATIVIDADES LÚDICAS            

O recreador é um grande desenvolvedor de atividades lúdicas, assim quis inserir em meu trabalho um pouco sobre o tipo de atividade que esse profissional desenvolve.A palavra “lúdico” vem do latim “ludus”, que significa brincar. Brincar significa divertir-se infantilmente, é entretenimento, passatempo ( SANTOS, S.M.P.dos, 1997, p.9). Neste brincar estão incluídos jogos, brinquedos e divertimentos conhecidos pelas crianças, e estes também tem a função de educar ao passo que ela quando brinca com a realidade constrói um universo particular, levando-a a aprendizagem, ao conhecimento e compreensão do mundo. Para Freire, J.B. (2001), a criança é uma especialista em brinquedos, e este tem um importante papel que é o de aperfeiçoar o acervo motor dando-lhe no futuro condições de cumprir exigências solicitadas pela escola. A atividade lúdica na pré-escola estimula a criatividade, proporcionando prazer, descontração e autoconfiança. Segundo Santos, S.M.P dos, (1997, p.20), as atividade lúdicas possibilitam o desenvolvimento integral da criança, já que através destas atividades a criança se desenvolve afetivamente, convive socialmente e opera mentalmente.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Benefícios do riso

Você sabia que rir faz muito bem à saúde?

Veja abaixo o que o riso pode fazer por você:

-Alivia a tensão: mesmo em momentos de nervosismo o riso pode reduzir o estresse e a ansiedade.

-Atenua a dor: rir libera a endorfina, hormônio produzido no cérebro que produz sensação de bem-estar e alivia a dor.
-Diminui a pressão arterial: no sistema cardiovascular, rir aumenta a freqüência cardíaca e a pressão arterial. Isso promove a vaso dilatação das artérias ocasionando uma queda de pressão benéfica para os hipertensos.

-Dá mais oxigênio: rir aumenta a quantidade de oxigênio captada pelos pulmões e facilita a saída de gás carbônico.

-Fortalece o sistema imune: não está comprovado o fato de que quem ri fica menos doente, mas os pesquisadores já sabem que o riso aumenta a liberação de células do sistema imune, fortalecendo nossas defesas.

-Ajuda na memorização: rir durante a apresentação de uma aula, palestra ou espetáculo aumenta o interesse e facilita a aprendizagem.
(Fonte: Universidade Estadual de Campinas ( UNICAMP))