Uma das maiores qualidades do brinquedo é a sua não – seriedade. Fluir sua fantasia, sua imaginação, por não ser sério, ele se torna importante. É a não seriedade que dá seriedade.
E o brinquedo perderia sua graça, seu sentido mais profundo. Felizmente as crianças fazem do brinquedo uma ponte para seu imaginário, um meio pelo qual externam suas criações e suas emoções.
Um carinho não é apenas um carinho; uma boneca não é apenas uma boneca, alem do mundo das aparências. As crianças querem sonhar, exercitar todos os sentidos com seus brinquedos e junto a eles, explorar, sentir e conhecer o mundo. Negando o significado aparente do brinquedo, a criança nega também a interpretação adulta do brinquedo. Para os adultos, brincar significa entreterce com coisas amenas, visando à fuga dos problemas e dos percalços da vida cotidiana no trabalho na família etc.
É através do brinquedo que a criança faz sua incursão no mundo, trava contato com os desafios e busca saciar sua curiosidade de tudo conhecer.
Praticas e interpretações sociais estão representadas. A analise do brinquedo permite uma incursão critica aos problemas econômicos, culturais e sociais vividos no Brasil. Permite também discutir a situação social da criança aos adultos. Alem disso, testemunha a riqueza do imaginário infantil e a enfrentar e superar barreiras e condicionamentos. (Paulo de Salles Oliveira)
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